SEMIVEGETARIANISMO ALIA DIETA VEGETARIANA SEM EXCLUSÃO TOTAL DA CARNE
Os semivegetarianos ou flexitarianos são pessoas que optam por diminuir o consumo de carne, em vez de abolir totalmente essa proteína da sua alimentação. No semivegetarianismo, a busca por uma alimentação saudável acontece de forma natural, já que as pessoas aderem a esse estilo de alimentação sem, necessariamente, ficarem presos as regras do vegetarianismo.
Benefícios do semivegetarianismo
Na dieta semivegetariana, o consumo de nutrientes é muito alto, pois ela é rica em oleaginosas, vegetais, frutas e legumes e ainda alia as proteínas da carne. Além disso, estimula a ação das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Isso faz com que os alimentos sejam quebrados mais lentamente no organismo por conta dos grãos integrais e fibras, o que ajuda a manter o nível de açúcar baixo no sangue, diminuindo a probabilidade de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.
Adeptos a essa alimentação não param de crescer
Ainda não há dados sobre a quantidade de adeptos da dieta semivegetariana, mas ela tende a crescer de forma exponencial, já que, de 2012 a 2018, a parcela de brasileiros que optaram por uma dieta saudável aumentou 75%. Só em 2018, representavam 14% dos brasileiros, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência.
Outro ponto que impulsiona esse estilo de vida é a preocupação da população sobre os impactos de seus hábitos de consumo. Dentre elas, estão as preocupações com o impacto ambiental da pecuária e com as condições de vida dos animais utilizados para os processos de produção. Essa mudança no comportamento alimentício pode ser observada em pesquisa da Datafolha de 2017: 63% dos brasileiros pretende reduzir o consumo de carne.
Transformação na indústria de alimentação
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também se pronunciou sobre os riscos do consumo elevado de carnes processadas, o que fez com que grandes instituições analisassem seus produtos e investissem em alimentos naturais e saudáveis.
Segundo pesquisa da Euromonitor Internacional, entre 2009 e 2014, o mercado de alimentação voltada à saúde cresceu 98%, tornando o Brasil o quarto maior mercado de alimentação saudável do mundo. Só em 2015, o setor movimentou mundialmente mais de US$ 27 bilhões e, no país, o setor movimenta US$ 35 bilhões por ano.